domingo, 17 de julho de 2011

Crítica: Transformers O Lado Oculto da Lua

By Pedro Galani
Como o que parece ser o fim de uma trilogia, Transformers: O Lado Oculto da Lua chegou aos cinemas brasileiros no primeiro dia de Julho.
Michael Bay, diretor do filme, tem com o novo filme tentar se redimir da grande catástrofe que foi Transformers 2: A Vingança dos Derrotados, a má qualidade do longa foi até mesmo admitida pelo próprio Bay, que chegou a culpar a "greve" de diversos roteiristas, partes importantes do elenco por trás das câmeras.
Antes com seis roteiristas, O Lado Oculto da Lua agora conta com apenas um, será que o resultado foi bom?
A história começa de forma muito interessante, fundindo grandes acontecimentos reais com a vinda dos grandes "robôs-carros" ao Planeta Terra, mesmo que, infelizmente, toda a história que poderia ser muito mais envolvente acaba servindo apenas como pretexto para muita ação. Assim como os atores, que também servem como prólogos para as lutas de robôs enormes pelos Estados Unidos.
O novo longa não só perdeu roteiristas, como também perdeu Megan Fox, que foi substituída por Rosie Huntigton-Whiteley, que nunca nem trabalou como atriz, e sempre foi modelo de uma famosa marca de lingeries. A atuação da gata claramente é abaixo da média, mas Bay não estava ligando pra isso...estava?
Como já falamos dos atores reais, é claro que não poderíamos esquecer dos transformers, que com certeza são o show do filme. Autobots e Decepticons ganham novos aliados. Enquanto os mauzões (Decepticons) ganharam principalmente Shockwave e Laserbeak, dois robôs com personalidade mais difundida e que entram bem na história, os bonzinhos (Autobots) não se deram tão bem assim, falo de Sentinel Prime que tem um papel desprezível por todo o filme, tornando o mesmo até um pouco confuso às vezes.
O 3D é utilizado em Transformers 3 de forma impecável, é um dos poucos longas que, depois de Avatar (2009) consegue realmente fazer com que a experiência seja a melhor possível. As lutas de transformers são um show a parte, principalmente quando efetuadas na metrópole apresentada no título, quando prédios caindo e pontes desmoronando servem como palco para cenas impressionantes.
Concluindo: Não adianta, mesmo que o trabalho aqui seja melhor do que o feito em Transformers 2, Transformers: O Lado Oculto da Lua continua seguindo a mesma linha dos outros filmes: "os críticos que se danem, queremos que o filme renda oceanos de dinheiro porque o público gosta mesmo de efeitos especiais e mulheres bonitas". 
É claro, isso não quer dizer que o filme seja ruim, mas também está longe de ser perfeito. Para os fãs de plantão, é bem provável que esse não seja o último da série, já que a cada filme lançado, mais o bolso dos envolvidos vai enchendo.
Basicamente, se você for muito crítico, dificilmente gostará de assistir, mas como espectador, vale a pena conferir. Ah! E não esqueça do 3D.
Nota Final: 7.5/10.0

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