segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Análise: The Gunstringer

By Pedro Galani
Trailer
Produtora: Twisted Pixel
Distribuidora: Microsoft Game Studios
Lançamento: Setembro de 2011
Plataforma(s): X360

Apresentação: 6.5
O Kinect, no mês passado, mais precisamento no dia 13, acabou de recebeu seu primeiro shooter. Rise of Nightmares já tinha sido um jogo com dinâmica em primeira pessoa, mas jogo de tiro mesmo, The Gunstringer é pioneiro.
O game se passa em um teatro, aonde você é uma marionete que foi traída pelo seu grupo e levanta das cinzas para eliminar todos os bandidos. Realmente não é um enredo nada bom, mas o foco definitivamente não é esse, isso só serve para introduzir a maldita marionete no meio de tudo.
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Gráficos: 7.0
É complicado falar de gráficos num jogo que não é feito pra ter bons gráficos. Porém, vamos analisar os fatos: The Gunstringer custa U$39, quase o mesmo preço de The Witcher 2 por exemplo. E por esse preço, esperamos um jogo com ótimos gráficos, ou pelo menos aceitáveis, caso contrário, por que não lançar esse game na Live, custando cerca de 15 ou 20 dólares? Pois é, era isso que era pra ter acontecido, mas, talvez por exigência da Microsoft ou opção da Twisted Pixel, não foi o caso, e lançaram o game por box mesmo, a um preço que comparado ao que Gunstringer oferece, é um roubo.
Basicamente, sendo um jogo de baixo custo, não haveria problemas se o mesmo contasse com os gráficos que conta, porém, a partir do momento que se lança um título valendo quase 80 reais, colocar gráficos quase que dá geração passada e cheio de serrilhados é sacanagem, hein!
Maaas, vale lembrar que o estilo cartunesco até que não é ruim e até adiciona uns pontos a mais nesse quesito visual.
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Jogabilidade: 7.0
Bem, como eu disse, esse é o primeiro shooter que aparece no periférico da Microsoft, então, ninguém estava muito preparado para o que estava por vir, mas até que o resultado não é dos mais desapontadores, assim como não é dos mais satisfatórios. Com uma mão o jogador atira, fazendo a forma de uma pistola - sim, igualzinho a quando você brincava de atirar em seus amigos - e puxando sua mão para trás, o personagem na tela atira, e enquanto isso, sua outra mão movimenta a marionete e a faz pular. É um gameplay bem intuitivo e que não vai frustrar as crianças, que provavelmente serão as que mais jogarão The Gunstringer.
Porém, no começo é realmente confuso, parece que nada funciona direito e cada movimento parece mais ridículo que o outro, mas com o tempo dá pra se acostumar e jogar legal.
O problema sério mesmo nesse quesito e no jogo inteiro, é o fato de que ao longo do tempo, o game fica muito repetitivo e chato, além de ser quase impossível aturar a experiência do jogo por mais de uma hora. Realmente é algo feito apenas para brincar por um curto período de tempo e ir fazer outra coisa, ou pra se divertir um pouco quando tem alguma criança na casa.
Bem, pelo menos entre um passatempo e outro jogando uma meia horinha de Gunstringer, dá pra terminá-lo, afinal, é bem curtinho o singleplayer.
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Áudio: 8.5
A parte sonora até que não tão mediana quanto os outros pontos do game. As dublagens estão boas e os diálogos às vezes até arranca um sorriso da sua cara.
Os sons dos tiros, passos dos personagens e a trilha sonora que embala sua jornada no Velho Oeste estão caprichados, mas não é isso que vai fazer com que a pessoa decida adquirir este título.
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Concluindo:
The Gunstringer é um game com pouco conteúdo e que não vale a pena ser adquirido por 40 dólares. Quem sabe daqui uns bons meses este jogo não chegue a custar 20 ou 15 dólares? Aí sim, há mais justificativas para comprá-lo.
A experiência é curta, cansativa e genérica, o que salva um pouco é o áudio e a jogabilidade fácil, fora isso, não há por que comprar The Gunstringer
NOTA FINAL: 7.25

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