terça-feira, 25 de outubro de 2011

Análise: Battlefield 3 [PC]

By Pedro Galani
Trailer:
Produtora: DICE
Distribuidora: EA
Lançamento: Outubro de 2011
Plataforma(s): X360, PS3 e PC

Apresentação: 9.0
Jogos de tiro em primeira pessoa com tema moderno nos últimos anos começaram a ficar genéricos e repetitivos.
Mas, no meio de tantos títulos sem capricho, temos Battlefield 3 para salvar o dia, o game possui uma campanha clichê, porém interessante, e principalmente, um multiplayer caótico que suporta dezenas e mais dezenas de jogadores com tiros, tanques, helicópteros e outros veículos andando pelos gigantescos mapas.
A campanha singleplayer de Battlefield 3 não é das melhores. Assim como vários outros FPSs, ela envolve exército americano, bombas e claro, russos. Aqueles momentos em câmera lenta que ganharam um grande destaque com a série Call of Duty estão presentes de vez em quando. A utilização de veículos não é tão constante, e não há 100% de aproveitamento da nova engine: Frostbite 2.
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Jogabilidade: 9.5
Porém, não há porque crucificar o modo para um jogador. Sim, ele é clichê, previsível e com coisas que já vimos eu outros games ou filme. Mas...Sim! Ele é interessante e divertido, só não é tão bom quanto o multiplayer, game mode do qual falarei agora.
O multiplayer de BF 3 é simplesmente épico. Há varios modos, como Rush, Conquest, Team Deathmatch e outros. Com exceção do último, todos exigem uma boa cooperação entre o time, caso contrário, não será tão eficiente e a equipe provavelmente perderá o round.
Já o modo TDM é mais para os novatos da série. Com a popularização dos FPS, Battlefield 3 é o game da franquia que mais está recebendo newbies, e exatamente pra isso, existe o modo Team Deathmatch + o mapa Operation Metro, que não exigem tanta estratégia e comunicação, mas não fogem da essência do jogo e prepara os novatos para os mapas mais punk.
As fases suportam até 64 jogadores. Fala aí, se não é impressionante? Eu que joguei M.A.G. (que suporta mais de 100 players ao mesmo tempo), senti mais sensação de caos no Battlefield 3, isso é de se admirar de fato.
A jogabilidade é mais hardcore, um bom exemplo disso é o prone (deitar). Para fazer este movimento, seu personagem coloca a mão no chão e aí ele deita, enquanto isso é impossível atirar. Diferente do Call of Duty, aonde você pode matar um inimigo abaixando e levantando toda hora (o famoso drop shot). Cada soldado também tem bastante vida e demoram consideravelmente para morrer, a recuperação de sangue é lenta e evoluir de level é tão difícil quanto em Bad Company 2.
No single, não são raras as vezes em que você morre. Mesmo a inteligência artificial não sendo genial, ela ainda assim não é nada burra. Com uma quantidade média de tiros, lá vai você no chão.
Não tem como escapar: tanto no multiplayer quanto na campanha, há uma quantidade considerável de bugs. Soldados supostamente mortos ainda na posição de tiro, corpos atravessando paredes, membros de personagens se contorcendo sem o menor motivo e alguns outros erros não são raridade em BF 3. Tá certo, não está tão ruim quanto na versão beta do game, mas também não tem como fugir desse assunto, por mais excelente que o novo Battlefield seja.
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Gráficos: 10.0
Joguei BF 3 no PC com os gráficos no Ultra e no High. Com ambas as configurações, dava pra ver que realmente a parte gráfica era tudo o que falaram nos vídeos e comerciais. Acho que é o FPS mais bonito que já joguei, chega a ser melhor que Crysis 2!
É possível chegar a pensar que o movimento labial dos personagens foi feito com o Motion Scan (aquele, de L.A. Noire). Está tudo muito perfeito na parte visual.
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Áudio: 10.0
A parte sonora de Battlefield 3 é outro quesito que chama muito a atenção de uma forma extremamente positiva. Quem já é mais experiente no multiplayer, pode sem problemas prestar bastante a atenção nos passos dos inimigos, e conseguir matá-los por causa disso.
Os sons dos tiros de bazuca passando do seu lado, principalmente nos locais fechados, como o mapa Operation Metro ficaram super caprichados e o som dos tiros também.
A dublagem, juntamente com a quase perfeita sincronização labial fica fantástica.
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Concluindo:
Battlefield 3 consegue um enorme destaque no meio de tantos FPSs genéricos por aí. Mesmo a campanha sendo clichê, ela ainda é muito interessante e tem momentos épicos. O foco mesmo é no multiplayer, e é aí mesmo onde BF 3 brilha de verdade, com uma variedade muito boa de mapas e veículos dentro deles, como helicópteros, jatos, tanques, e mais, muito mais.
A evolução de níveis é desafiadora, assim como o singleplayer, e a parte sonora e gráfica são sensacionais. Above and beyond the Call.
NOTA FINAL: 9.5

Um comentário:

Stefano Galani Maviega disse...

agora do outro lado (activision), será lançado MW3, engine desde CoD 4 com skins novos e só...nada mais...

lamentável.